Calma, pessoal! Ainda não tenho uma review para vocês, mas postarei uma nova review ainda esta semana, e isto é uma promessa!
Hoje o blog atingiu 900 visitas e no momento em que escrevo isso temos 909 acessos. Isto é uma vitória, pois me mostra que existem pessoas interessadas no mundo do tabaco e, como não tenho comentários negativos em meu blog, que os visitantes respeitam o espaço dos fumantes e isso seria ótimo se acontecesse sempre fora do blog também, sempre vejo aquele preconceito tolo contra os fumantes, mas esta conversa é para outro momento. Hoje quero conversar sobre uma decisão tomada há algum tempo aqui em nosso país: A proibição de cigarros com menta, cravo e etc.
Quero lembrá-los que isto é apenas uma opinião, ninguém tem que concordar ou tomar o que digo como verdade, mas num blog sobre cigarros, vale a pena se expressar. Não me considero um bom escritor, portanto desculpe se o texto “se perder” em alguns momentos…
“Cigarros com adição de sabores são proibidos no Brasil”
Antes de começar com minha opinião, leiam este texto sobre a proíbição, divulgado em 13/03/2012 pelo site G1, link seguirá abaixo.
E segundo uma pesquisa feita com 17 mil estudantes, é assim que muitos adolescentes começam a fumar. Já experimentaram cigarros de 30% a 36% dos entrevistados que têm entre 13 e 15 anos. E 60% deles provaram o cigarro com aditivo.
“Os aditivos, na verdade, eles são armadilhas para que as crianças e adolescentes comecem a fumar. O aditivo facilita a entrada pra fumante regular. E uma vez fumante regular, todos sabem como é difícil parar de fumar”, afirma Vera Luiza da Costa e Silva, da Escola Nacional de Saúde Pública.
Vamos mostrar a mágica dos números: 17 mil estudantes. 30 a 36% deles tem entre 13 e 15 anos, isto dá aproximadamente 5100 estudantes. Se 60% destes 5100 experimentaram cigarros com aditivo, isto torna o número de menores que experimentaram o cigarro com aditivo perto de 3060 pessoas entre 13 e 15 anos. Se não for o caso e os 60% forem sobre todos os estudantes, temos que 10200 estudantes experimentaram um cigarro com sabores.
Lembrem que isso são os que provaram um cigarro com aditivo, não aqueles que decidiram fumar este tipo de cigarro como regular e nem aqueles que decidiram parar por não gostar. Na reportagem não há nenhum texto dizendo que a pesquisa foi feita com 17 mil estudantes fumantes.
Muito bem, primeiramente, eu não defendo o tabagismo para menores de idade, ao mesmo tempo que sei que existem MUITOS jovens que fumam na faixa de 13 a 15 anos.
Segundo, a matéria mostra de cara que: O tabagismo entre menores de idade existe e é massivo, entretanto, parece que fiscalização está fora de questão. Então faremos o melhor que podemos: PROIBIR! EBA!
Mas acredito que partir para a proíbição é uma tolice. Quer dizer, já não basta pagarmos preços altos pelos derivados do tabaco, não basta existirem leis e mais leis sobre onde se pode ou onde não se pode fumar, agora temos leis que dizem que não podemos escolher que tipo de cigarro queremos fumar? Só por que os “sabores incentivam os jovens a fumar”? Daqui a pouco terei que morar fora do Brasil para poder fumar um cigarro comum? Que tipo de “liberdade” é essa?
Uma coisa importante a ser lembrada é que a reportagem fala de menores que experimentaram um cigarro com aditivos mas vale a observação: dos 60% que experimentaram o cigarro com sabores, quantos compraram a carteira por saberem que se tratava de um mentolado e quantos pegaram de um amigo que estava variando? Claro que com a situação do amigo existe o problema legal de dar cigarros a um menor de idade, mas estamos avaliando as diferentes possibilidades.
Se o problema realmente fosse o tabagismo de menores de idade, aposto que cigarros e qualquer outro derivado do tabaco seriam banidos do nosso país, mas não são. Um aditivo de sabor agora parece ter aberto os portões do juízo final no Brasil. Pare para pensar: Se um menor fuma um cigarro normal, mal se fala disso. Não vejo grandes preocupações com o tabagismo entre menores em questão com cigarros regulares. Então, um menor fuma um cigarro de menta e PIMBA! Todos perdem a cabeça e querem cortar esse “novo mal”. Fica o fato: se o tabagismo fosse realmente o problema, não seria permitido.
É um argumento estranho, o desta pesquisa. Eu tenho minhas dúvidas se uma pessoa (independente de sua idade) experimentaria fumar só e somente só porque o cigarro é mentolado, ou de cravo, ou de baunilha, ou de pepino japonês, mas por que parece que o sabor é o grande problema?
Um cigarro mentolado não tem poder de dizer a ninguém: “Me fume porque tenho gostinho”. Não tem e nunca terá. A decisão de fumar é individual, se o cigarro é oferecido ao jovem, cabe a ele negar e dizer “Não, eu não fumo”. Percebe? Acontece que muitos fumantes regulares gostam de cigarros mentolados e seremos seriamente prejudicados com esta decisão. Temos o direito de variar e de consumir. Já pagamos altos impostos sobre nossos cigarros, se não há fiscalização e o problema são comerciantes vendendo cigarros para menores, não é justo que fumantes legais como eu, que tem mais de 18 anos, sejam prejudicados por causa de um grupo que não faz sua parte.
Quem sofre com a decisão, além de nós, consumidores, são as fábricas, que se dedicam em desenvolver um produto que tenha qualidade e nos agrade. A fábrica Philip Morris, por exemplo, desenvolveu vários mentolados como os Marlboros Blue Ice, Ice Mint, Fresh Mint, e os L&Ms Activate, Menthol Cool. Vamos perder tantas opções de consumo por causa de uma decisão ao meu ver, ridícula? Estamos sendo privados de vários produtos que nos agradam! Outro exemplo são os Djarum Black, famosos cigarros de cravo! Eles são imensamente apreciados por grande parte do público fumante dentro da lei e agora eles serão proibidos por que temos adolescentes fumando? Tabagismo entre menores não é uma coisa que existe há anos? Por que só agora que isso vai perturbar a ANVISA? Até que ponto deixaremos que estes órgãos decidam por nós que tipos de produtos teremos nas prateleiras à nossa disposição? Por que o público fumante legal não se manifesta contra essa decisão? Já sofremos bastante com os impostos colocados sobre o tabaco, que tal simplesmente subir os preços para os mentolados? Já não sofremos muito preconceito especialmente vindo dos adeptos da crescente mania do fitness e do bem viver deste país? Pessoas atrás de pessoas se internam em academias procurando o tal fitness e acreditando que músculos grandes e definidos significam saúde e status. Novidade para eles! Não é bem assim que funciona! Ser um rato de academia não lhe trás saúde, tem que ter um hábito completo! Eu mesmo fumo e faço academia, e aí? Será que minha saúde é mais precária que um daqueles sedentários que se interna em um fast food e aos fins de semana curte sua cervejada enquanto se interna na frente de um computador com as redes sociais à sua disposição?
Esta é minha opinião sobre a proibição: Uma atitude desesperada da ANVISA que prova que este órgão pouco se importa com os consumidores de cigarros que obedecem às leis impostas a eles. Me sinto ofendido e privado de um direito meu: De consumir o que quero. Me sinto triste pelas fábricas, que estão vendo seus esforços para desenvolver produtos de boa qualidade irem todos por água abaixo. Me sinto indignado com a ANVISA, por tomar uma atitude dessas e simplesmente ignorar o direito dos fumantes e das fábricas e acreditar que isso será o suficiente para reduzir o tabagismo. Onde está o abaixo-assinado em favor dos aditivos?
Para terminar, resolvi mostrar como é fácil ser radical e irracional ao tomar decisões quando um problema aparece:
Que tal inventarmos mais leis absurdas?
Alguns dos lanches de fast foods contém grandes quantidades de gorduras trans. Que tal proibirmos estes sanduíches porque temos um público de crianças que os come? Que tal criarmos uma lei que obrigue os pais a colocarem seus filhos adolescentes que não praticam esportes em academias (mas eles terão que pagar por isso)? Que tal ser lei que toda a cadeira que esteja colocada próxima a um computador tenha um sistema de choque que afaste a pessoa do computador por 30 minutos depois de transcorridas 3 horas de uso contínuo? Estamos combatendo obesidade e sedentarismo! Que tal essa? Outra melhor ainda: que tal a ignição dos carros ser acionada pelo bafômetro? Bebeu? Então o carro nem dá partida! Anulamos os acidentes de trânsito causados por embriaguez!
Obrigado pela leitura,
Fiquem ligados para mais e por favor avaliem a postagem clicando em um dos quadradinhos abaixo e indicando se gostou ou não do post.
Grande abraço a todos e todas,
- BRCigReview
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